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Pano de fundo gradiente

Realidade Virtual: O Novo Luxo Digital nas Vendas Globais

  • InChain
  • 18 de set.
  • 3 min de leitura

A realidade virtual está a revolucionar o modo como as marcas de luxo comunicam, vendem e cativam clientes em todo o mundo. De Paris a Xangai, dos showrooms virtuais às coleções digitais para avatares, são cada vez mais os exemplos concretos e estatísticas que provam o impacto destas tecnologias na indústria do luxo


O Poder das Experiências Imersivas


Estudos recentes da McKinsey revelam que quase metade das marcas de luxo mundiais já usam realidade aumentada ou virtual para proporcionar experiências únicas de compra e aumentar as suas vendas digitais. Em vez das tradicionais lojas físicas, os consumidores podem agora explorar coleções exclusivas, personalizar produtos e até interagir em desfiles ou eventos virtuais, tudo sem sair de casa.


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Exemplos de alguns Casos de Sucesso


  • Gucci: A "Gucci Garden" no Roblox cativou mais de 19 milhões de visitantes em apenas duas semanas, permitindo a compra direta de moda virtual. Já os ténis VR, lançados na sua app, são um sucesso global entre públicos jovens.


  • Louis Vuitton: A marca mantém o seu prestígio através de desfiles VR interativos, que geraram 50% mais engagement do que transmissões online convencionais, chegando a públicos internacionais num ambiente de exclusividade.


  • Cartier: Utilizando hologramas de alta definição nos seus pontos de venda, permite aos clientes experimentar joias com níveis inéditos de detalhe digital.


  • Prada e Rimowa: A Prada lançou o “Pradaverse” com recomendações virtuais personalizadas via IA, enquanto a Rimowa investiu em showrooms compatíveis com Apple Vision Pro, replicando a experiência VIP em realidade virtual.


  • Balenciaga & Ralph Lauren: Conectaram milhões de utilizadores em Fortnite e Zepeto com coleções para avatares, mostrando como o luxo entrou de forma definitiva no universo gaming.


  • Tiffany: Na China, as lojas VR em Tmall atraem novos clientes que podem interagir e comprar joias em ambientes digitais exclusivos, num mercado que atingiu os 65 mil milhões de dólares em 2025.


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Certo, mas quais os resultados reais?


  • A Gucci triplicou o engagement da marca junto à Geração Z após investir em RV, totalizando mais de 19 milhões de interações em semanas.


  • A Louis Vuitton aumentou em 50% a audiência dos seus eventos virtuais vs. normais.


  • A Swarovski viu as vendas e partilhas crescerem entre públicos jovens após lançar cápsulas virtuais gamificadas.


  • Na China, as vendas VR no sector do luxo aumentaram de 13 mil milhões para 65 mil milhões de dólares entre 2020 e 2025.


Vamos ver algumas das vantagens desta tecnologia:


  • Personalização extrema: Plataformas de RV utilizam IA para adaptar cada experiência ao perfil do cliente, recomendando produtos e criando vivências VIP.

  • Acesso global: Boutiques virtuais eliminam fronteiras e funcionam 24/7, aproximando a marca do cliente independentemente da sua localização.

  • Exclusividade digital: Produtos digitais limitados, eventos gamificados e experiências imersivas reforçam o valor aspiracional do luxo.

  • Dados e inovação: Cada interação é monitorizada, permitindo que as marcas ajustem campanhas e produtos em tempo real para maximizar resultados.


Desafios...


Os custos ainda são um pouco elevados e existe dependência de tecnologia avançada. Mas com a previsão de que o metaverso possa valer 5 biliões de dólares em 2030, estas barreiras irão paulatinamente desaparecer. A maioria das marcas de luxo aposta na integração da RV com IA para criar experiências cada vez mais personalizadas, mantendo o seu estatuto de pioneiras do digital.


Num mundo onde a exclusividade se redefine pelo digital, as marcas de luxo mostram que a realidade virtual não é apenas tendência, mas sim parte fundamental do futuro do sector.





 
 
 

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